quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Depoimentos de Leitura

Não sei dizer quando começo o meu gosto pela leitura, tinha aproximadamente uns nove anos quando percebi que estava lendo muito gibi, morávamos próximo a uma banca de jornal e o jornaleiro amigo do meu pai separava os exemplares da semana para mim, como lia muitos meu pai fez um acordo com o jornaleiro ele compraria uma parte dos gibis e o restante pegaria emprestado e os que ele havia pagado eu devolveria para banca, assim sempre tinha uma nova história para ler, desde a turma da Monica as revistinhas da Marvel. Certo dia foi pegar novos gibis e “tan tan nan nan” não tinha nenhum que eu ainda não tivesse lido, fiquei desesperada, era fim de semana o que eu iria fazer todo esse tempo? O meu amigo jornaleiro, ou melhor, o Zé da banca, também ficou desconsolado e começou a procurar livros, revistas que eu pudesse ler, mas estava difícil, afinal eu era uma criança e não dava para ler playboy ou Rolling Stones, de repende, não mais que de repende, ele encontra no meio da bagunça dele uma romance ainda lembro o titulo: Os amores de Melinda da editora abril (diga-se de passagem, ainda tenho esse livro) começou então minha coleção de romances, cheguei a ter 400 títulos diferentes em casa, e mais uma vez a banca não dava conta, assim descobrir uma nova maneira de ter sempre livros novos, comecei a trocar 2 livros por um (em minha opinião isso não é justo, mas fazer o que?), hoje tenho um pouco menos, acho que uns 100 exemplares.  Apesar de ter aprimorado muito o meu gosto pela leitura e diversificado o estilo, continuo lendo romances e gibis. Sou uma pessoa meio esquisita, a maioria das pessoas que conheço leem para dormir, eu ao contrario se começar a ler, não consigo parar. Hoje estou relendo O Xangô de Baker Street, recomendo a leitura.
Ler para mim é a janela que me permite ver o mundo, viajar por todos os lugares, conhecer todas as culturas sem sair da minha cama.
Segue uma relação de livros que eu li e gostei muito.
Admirável mundo novo – Aldous Huxley
As mais belas lendas da mitologia – vários autores
O código da Vince – Dan Brawn
O pequeno príncipe – Antoine De Saint-Exupery
 E é claro não poderia faltar uma lista de romances, uma das autoras que mais gosto Penny Jordan:
Noites do Oriente
Adorável chantagista
Gaiola dourada
A sedutora

Edilene Silva


Muito importante relembrar o passado ,me lembro que comecei a ser alfabetizado aos 6 anos de idade, quando meus irmãos mais velhos me ensinaram as primeiras letras do alfabeto, que depois juntando letras eu conseguiria formar palavras e dai então aprendi a escrever o meu nome completo,a alegria tomou conta de mim quando entrei para cursar a primeira serie do ensino fundamental 1º ciclo, informei então minha primeira professora dona Eliana se não me falha a memoria,e também uma loira muito bonita por sinal, nessa época entravamos no inicio do ano a professora fazia  uma sondagem no aprendizado de cada aluno e classificava as fileiras os alunos da fileira forte e os da fraca eu fiquei apenas uma semana na fileiras fraca e logo fui trocado para a dos fortes que nunca sai mais utilizei a cartilha caminho suave que gostava muito    que quando cheguei para cursar a 5ª serie na aula de artes lembrei-me da minha cartilha caminho suave na letra T tinha o desenho de um fusca para representar a palavra táxi então não perdi tempo desenhei ampliando por esse trabalho m eu desenho foi vencedor de um concurso interno entre classe que para minha surpresa ganhei em 1º lugar sendo premiado na época   não me lembro com que , so sei dizer que sai muito feliz do colégio exibindo meu desenho que maravilha . 


Danile Hipólito





Durante o meu processo de alfabetização minha mãe sempre comprou muitas revistas de histórias em quadrinhos para mim, além de enciclopédias infantis ilustrativas. Adorava ler todos os personagens da Turma da Mônica que era de fácil leitura e sempre tinha uma moral educativa. Assim como meu colega Anthony, fazia a Prova do Livro que confesso era um pesadelo em minha vida, pois tinha que ler um livro que geralmente não era o que eu queria para aquele momento, tinha um prazo para lê-lo e fazer uma prova sem consulta alguma... era um horror...peguei trauma pela leitura durante certo tempo, mas os livros didáticos de ciências durante esse tempo me fizeram companhia...e isso sempre me agradou. No EM lia todos os livros que os vestibulares solicitavam, porém sem grandes prazeres, pois tinha um motivo para estar com eles em mãos. Quando ingressei na faculdade comecei a adquirir gosto por livros clássicos de Machado de Assis, José de Alencar e Graciliano Ramos, por exemplo, pois comecei a adquirir a leitura por prazer. Hoje, sou uma devoradora de livros, mais científicos, porem sempre em contato com a leitura. Não escrevo muito, a não ser em meu trabalho, pois sou bem objetiva. Gostaria de ter essa habilidade poética, mas a ciência exata biológica é a que corre em minhas veias... Beijos a todos

Daniela Biudes


Desde muito cedo foi "convidada" a ler instruções de uso e indicações. Minha mãe, devido a uma catarata e dificuldades de ler de perto, solicitava para que eu lesse os rótulos dos produtos de limpeza e alimentos. Sempre achei interessante, pois aprendia os procedimentos de uso e quando usar.
Sempre ajudei minha mãe nas tarefas de casa, e a prática de ler rótulos em geral e tornou-se uma rotina na minha vida.
No meu primeiro emprego, novamente fui estimulada  a consultar rótulos, pois era numa rede de supermercado e tinha  expositores de diversas empresas. Quando precisava saber qual o fornecedor de determinada mercadoria, procurava a referencia da empresa nas embalagens e muita vez percebia eram de marcas concorrentes, ou seja, da mesma empresa. 

Edneide Santos

Ler um privilégio, que todos devem experimentar, ler instrui, constroe, alimenta e aumenta a vontade de viver, melhora a vida e amplia o intelecto.
Quantas lembranças vêm à tona para descrever fatos marcantes que me despertaram o gosto pela leitura e pela escrita, me enxergo em quase todos os depoimentos dos escritores e entrevistados propostos para esta atividade, também para mim a leitura e o prazer de escrever causam sensações de alegria, de liberdade e a vontade de continuar a aprender e ensinar.
Foi com uma mãe sem estudo formal, que aprendi as primeiras letras na surrada “Cartilha Abreu Sodré”, já na escola, aos seis anos de idade, com a “Cartilha Caminho Suave” e o meu primeiro livro “Pedrinho”, livro que conservo até hoje.
Ao descobrir que já lia textos inteiros, ninguém mais escapava de minhas exibições: a clientela de costura da minha mãe, os tios, os irmãos e qualquer um que chegasse em minha casa, era logo abordado com leitura e interpretação das pequenas histórias que contemplavam as figuras desenhadas no livro.  
Foram eles, minha mãe e os livros, que acendram em mim a chama que não se apaga e me instiga a ir à busca constante de novos saberes, serei sempre grata pela oportunidade que a vida me proporciona através da leitura voluntária ou induzida.

Elia Fiuza


Aprendi a ter gosto pela leitura por meio das capas dos livros, foi assim nos anos 80 quando em São Paulo existia o Círculo do Livro, empresa que vendia de porta em porta e sempre deixava um catálogo para os compradores. Era criança, mas lia todas as sinopses e viajava naqueles pequenos trechos, sonhando que um dia teria a coleção de Monteiro Lobato com as histórias do Sítio do Pica-pau-amarelo. Livros que nunca cheguei a receber, pois o dinheiro não dava, mas minha mãe sempre arrumava um jeito de comprar um ou outro livro. Meus pais, os quais não completaram o ensino fundamental, enxergavam nos filhos o gosto pela leitura. Lembro-me de ler jornal aos domingos, logo após comer um pão com mortadela, enquanto meu pai procurava emprego e penetrava naqueles textos. Uma variedade de assuntos, ficava fascinado e até hoje, as manhãs de domingo tem cheiro de uma mistura de pão com mortadela e jornal. Na adolescência, já trabalhando como Office-boy, esta junção de leitor de catálogos e jornais, me fazia parar todo dia em frente a uma banca de jornal e ler as manchetes de todos os jornais expostos, aprendendo a estar por dentro de diversos assuntos. Hoje, já não ando tanto pelas ruas, não há muito tempo para ler jornais e já não existe o Círculo do livro, mas ficou o gosto pela leitura e uma estante cheia de livros em casa. E o vício de ler capas de livros e manchetes de jornais? Dura até hoje, não posso ir em uma grande livraria que é a primeira coisa que busco e religiosamente todo dia, abro um portal de notícias on line e continuo lendo todas as manchetes....
Bons tempos....

Franklin Julio

Desmatamento


Apresentação

Blog de Professores da rede pública interessados na melhoria da gestão e do melhor ensino de ciências, participantes do curso a distância MGME - Formação de Formadores - Ciências - 1a edição/2013 - Turma 08.
Este blog apresentar os trabalhos orientados pelos tutores da EFAP e desenvolvidos pelo grupo 2,  com o objetivo de compartilhar com todos os educadores de ciências que buscam por diversidade pedagógica.
Descrição e apresentação
Desde a implantação do Currículo Unificado para a educação do Estado de São Paulo, a Secretaria da Educação tem despendido esforços para proporcionar melhor ensino aprendizagem, através de cursos de capacitação para gestores e docentes, observando que a aprendizagem do educando deve ser uma constante permuta de conhecimentos, entre aprendiz e professor, tendo em vista que na atualidade a aquisição de conhecimentos se faz além dos livros didáticos e dos conhecimentos acadêmicos do professor, pois, os conhecimentos prévios dos alunos do século XXI, não podem ser desconsiderados, mas sim incorporados à rede de interdependência e compartilhamento para a construção dos diversificados saberes.
Com este foco, o docente da rede pública encontra condições de ampliar e atualizar seus conhecimentos, através de cursos a distância como este, que dentre outras vantagens vem favorecer a falta de tempo que muitas vezes, limita a disposição dos docentes.
Este blog apresentar os trabalhos orientados pelos tutores da EFAP e desenvolvidos pelo grupo 2,  com o objetivo de compartilhar e interagir com todos os educadores interessados no tema.